Domingo de ramos e da paixão do Senhor: lembra o projeto de Jesus.
Para muitos a Semana Santa se iguala a um "retiro". Param e querem pensar. Neste período muitos fortalecem a fé, o amor e a esperança. Pensa-se em Deus. Para outros é a oportunidade de responder: Qual o sentido da vida? Como explicar tanto sofrimento? Onde buscar esperanças?
No período da Semana Santa, refletindo sobre a Paixão de Cristo, fazemos nascer, cada dia, em nossos corações a luz e uma nova esperança que na grande vigília pascal brilhará para todo o mundo.
Tempo de Retiro. A Semana Santa é tempo privilegiado para a comunidade e os cristãos, no silêncio e na oração, fazerem o encontro com o Senhor, conviverem mais intensamente com Ele, avaliarem as suas práticas em busca da vida plena.
Tempo de renovação. Nos dias da Semana Santa a graça e a bênção de Deus são mais palpáveis e mais intensamente sentidas na comunidade. A força pascal do Cristo invade o tempo, atinge o coração, ilumina as mentes, questiona as contradições humanas e provoca o novo.
Tempo de cultivar o novo. Durante oito dias, celebrando o mistério da morte e ressurreição do Senhor, aprendemos em que consiste a liturgia do Filho de Deus que disse: “o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir...” (Mt 20,28) e que afirmou: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos”. (Jo 15,13). Esse jeito de Jesus entender a vida como serviço, nós lembramos e celebramos na liturgia.
Três símbolos estão presentes na liturgia: os ramos, a procissão com ramos e a proclamação do Evangelho da Paixão.
Na liturgia deste domingo, revivemos a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém para celebrar a sua Páscoa. Unidos aos seus sentimentos, mergulhamos no seu projeto de obediência ao Pai e de serviço à humanidade. (Mc 11, 1- 10).
Aclamamos Jesus como Messias, o esperado das nações. Cremos que Ele vem realizar as promessas antigas e instaurar o Reino: Justiça para os pobres, participação na construção da sociedade solidária, convivência fraterna, paz entre os povos; diálogo entre as religiões e culturas e vida em abundância para todos.
A liturgia dos ramos não é uma repetição apenas da cena evangélica, mas sacramento da nossa fé na vitória do Cristo na história, marcada por tantos conflitos e desigualdades.
No Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, a Igreja entra no mistério do seu Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado, o qual, ao entrar em Jerusalém, preanunciou a sua majestade.
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